Sabe Vítor mamãe tem 37 anos e ainda não sabe escolher muitas coisas na vida. Não me refiro à comida ou gosto por atividades esportivas, isso é mais fácil, mas sim ao relacionamento com as outras pessoas. Olhar o outro, entendê-lo e admirá-lo. Falo aqui de conexões humanas.
Prestar atenção e valorizar cada momento, cada troca humana, seja ela com um amigo ou com o moço da padaria, da esquina ou da limpeza. Enganam-se aqueles que acham que ser anti-social é a melhor escolha.
Aí mamãe já errou bastante, por exemplo ao começar a meditar e achar que estava espiritualemente evoluída, o que implicaria em ser melhor do que o outro. rs arrogância e doce ilusão sim concordo comigo 100% do tempo e faço escolhas a todo momento mas não, não sou melhor do que ninguém, mesmo que acerte mais do que erre em alguns momentos.
Assim, me isolava dentro de mim, preferindo sempre o silêncio à troca. E sem trocar me isolava mais e mais, até que percebi que este não era o melhor caminho, o da negação. Somos seres sociáveis por natureza, logo devemos trocar, viver, entender o outro, olhar o seu lado bom.
Assim, mamãe aprendeu que prestar atenção a luz das pessoas é a melhor escolha. A melhor escolha é também a de se responsabilizar pela forma que as pessoas se sentem em nossa presença. E assim caminhamos, evoluindo, errando e aprendendo que sempre há uma nova oportunidade de fazer uma nova escolha. E, vc filho, quem escolhe ser hoje?